A independência dos filhos e a superproteção dos pais

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Evolução é meta do Universo! No caminho da evolução está a conquista da independência! Esta busca é natural no ser humano.

É importante que os filhos sejam incentivados a serem independentes desde criança. Isso faz com que aprendam a agir sozinhos e evoluam ao longo da vida. Caso os pais não permitam que isso aconteça, os filhos serão dependentes e não terão iniciativa, sempre pedindo a opinião dos outros ou esperando que alguma ordem seja dada. Será assim perto ou longe da família, o que é pior na segunda situação, pois os filhos limitam-se ao que seus pais os deixam fazer.

A independência não é simplesmente a capacidade em fazer algo sozinho – principalmente quando nos referimos a crianças. Tem a ver com estímulo do desenvolvimento da perseverança, da inteligência, da criatividade, da engenhosidade, da adaptação e, tudo isso, na sua desenvoltura ao trabalhar em novas soluções para uma realização.

Isso começa por vontade da criança, quando ela resolve sozinha guardar seus brinquedos, escovar os dentes, fazer refeições ou trocar de roupa. Todas essas situações devem ser permitidas e incentivadas, entretanto, algumas delas apenas precisam de supervisão por segurança.

O trabalho de independência de uma criança também tem como incentivo o ambiente escolar. É na escola que a criança aprende também sobre as rotinas diárias, a se organizar, comer sozinha, ir ao banheiro, tomar iniciativas, entre outras ações que permitem o desenvolvimento da independência. Os pais, por outro lado, devem estar atentos à socialização do filho e convivência com outras crianças. Porém o acompanhamento deve ser feito sem grandes interferências.

Pais que protegem demasiadamente os filhos, não os deixam realizar atividades sem que estejam juntos, com medo de algo acontecer ou evitem que as crianças tomem iniciativas de realizar atos simples como levar o copo até a pia ou organizar seus brinquedos acabam por atrapalhar algumas etapas do crescimento, fazendo com que os pequenos se acostumem a terem suas tarefas realizadas por outros. 

Em outras situações, alguns pais repreendem seus filhos quando não conseguem realizar determinados atos, no entanto, muito se aprende após algumas ações de tentativa e erro, o que deve ser respeitado, junto ao espaço da evolução da autonomia.

O incentivo à independência e a sua evolução não deve ser extremo. A supervisão dos adultos é necessária em algumas atividades, inclusive para evitar acidentes, até o momento em que a criança esteja preparada para a emancipação. Tudo tem seu tempo e a criança precisa passar por várias etapas para crescer e adquirir responsabilidades pelos seus atos. A independência gera segurança, e leva ao caminho da felicidade!

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