O choro no portão da escola

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Com o início das aulas,  pais e responsáveis deparam-se com o desafio de conter reclamações e choros dos filhos no portão da escola. Cara feia, birra, lágrimas acabam tornando a ida à escola um momento difícil. 
 
Para muitas crianças, a mudança na rotina representa algo radical e de difícil compreensão. Uma das atitudes mais comuns cometidas por pais ou responsáveis está na falta de diálogo nos dias que antecedem o início das aulas.
 
É preciso preparar os filhos para o ambiente, mesmo que já tenham frequentado a escola.  Dessa forma, não basta dizer: “Ah, amanhã você vai para a escola e vai gostar muito, vai rever ou fazer novos amigos…”. Os menores nunca conviveram em um ambiente escolar e os maiores estavam acostumados à rotina das férias e, de repente, precisam se habituar novamente.
 
A criança que está começando na Instituição de Ensino não entende muito bem o que isso quer dizer, muito menos imagina que ali irá ficar rodeada de adultos e crianças, estranhas ao seu convívio. Nessa etapa, o diálogo é essencial. E, principalmente, deixar claro que você retornará para levá-la de volta para casa.
 
Ainda que com pouca idade, as crianças conseguem captar a insegurança e medo dos pais, para tanto, é necessário ficar atento e conter a ansiedade. Seja pontual em suas afirmações, evite chorar ou transparecer comportamentos de angústia, demostre a seu filho que você confia na Instituição de Ensino. Para alguns pais é muito mais difícil essa adaptação do que para a criança.
 
Mas, e se ainda assim meu filho chorar?
 
O choro, por vezes, é inevitável, entretanto, caso a situação saia do controle, a palavra da vez é a paciência e tranquilidade. Não menospreze nem aja com agressividade.
 
A famosa “saída de fininho” algumas vezes ajuda, outras vezes, o pai/mãe pode sair um pouco e retornar pessoalmente após uns trinta minutos ou ligar para a escola para saber se o filho parou de chorar.
 
A ação de chorar não significa que ele não se divertirá  ou que odeia a escola.  O comportamento de negação pode estar sinalizando algo momentâneo, de que, apenas naquele momento, ele gostaria de ficar com os pais. Ainda não entendem o carinho e o cuidado dos professores, a importância da socialização com os colegas e do aprendizado rico que pode acontecer, bem como da necessidade dos pais em trabalhar.
 
Algumas crianças levam cerca de um mês para se adaptarem e não há uma regra ou explicação para isso. Para uns, a adaptação será mais fácil, para outros, mais demorada. A melhor postura é a segurança por meio do estímulo ao desenvolvimento da autonomia e confiança nos professores e coordenadores.
 
No Colégio Bastos Maia acreditamos que a escola é algo positivo e a educação é indispensável. A sociabilização é um dos pilares do desenvolvimento, portanto, nós, pais e profissionais da escola devemos trabalhar juntos em busca dos mesmos objetivos: SABER PARA SER FELIZ!

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