Jogos de raciocínio lógico sempre estiveram presentes no cotidiano das pessoas.
Desde muito cedo os pais incentivam habilidades de raciocínio lógico nos filhos por meio de brincadeiras, sem perceberem. Balançar o bebê no colo introduz a noção da lógica de causa e efeito. Canções como “1, 2, feijão com arroz” contribuem para o aprendizado na contagem de números. Ainda assim, apenas recentemente, os jogos foram reconhecidos como recurso pedagógico para estimular essas habilidades.
Isso acontece hoje porque, nos anos 80, Howard Gardner desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) na Universidade de Harvard. Na época, suas pesquisas identificaram sete tipos dessas competências: espacial, linguística, cinestésico-corporal, musical, naturalista, intrapessoal, interpessoal e lógico-matemática.
A TIM reconhece que cada ser humano combina as inteligências em níveis diversos e únicos para uso no dia-a-dia. Elas são herdadas, mas seu aperfeiçoamento é determinado principalmente pelas oportunidades de aprendizado oferecidas no contexto sociocultural.
Essa teoria provocou grandes impactos no sistema de ensino. Muitas vezes, a escola é o espaço que oferece ao aluno a maior diversidade de oportunidades para aprendizado em diferentes áreas. Por isso, surgiu a necessidade de um sistema de aprendizado que transferisse conhecimento usando meios diversificados a fim de possibilitar o entendimento conforme as individualidades.
Nessa busca por uma educação que atendesse às particularidades dos alunos, os jogos se mostraram uma solução eficiente por permitirem expressão e desenvolvimento de múltiplas inteligências. Com isso, surgiram métodos como o SuperCérebro. Em programas como esse, jogos são usados como instrumentos para promover o ensino pluralizado, respeitando as singularidades de cada um e usando esse diferencial para estimular outras competências.
A Teoria citada entende que todas as inteligências estão conectadas. Por isso, o exercício de uma implica no crescimento das outras. Dessa forma, os jogos são uma ferramenta eficiente, na escola ou em casa, para estimular o raciocínio lógico, por exemplo. Afinal, as atividades lúdicas podem exercitar predominantemente uma inteligência e contribuir para o crescimento das outras simultaneamente.
Jogos que estimulam o raciocínio lógico
Jogos que contribuem para o raciocínio lógico se destacam por incentivar o pensamento abstrato. Isso ocorre quando a criança substitui o objeto real pelo símbolo ou representa papéis ao chamar o cachorro de "au-au" ou fingir beber líquido em um copo vazio. Para fazer isso, memória e percepção são usadas, o que é trabalhado nas atividades lúdicas. Por isso, brincadeiras como jogos de imaginação, jogos de memória, queimada, mímicas fazem parte do conjunto de atividades que estimulam também o raciocínio lógico.
Porém, como se disse, há jogos que focam em um determinado tipo de inteligência. Eles exigem o exercício de capacidades variadas, a exemplo das habilidades socioemocionais de cooperação e liderança. Contudo, a habilidade cognitiva de raciocínio lógico (cálculo, dedução, inferência e generalização, entre outros) se sobrepõe. Nesse grupo podem ser citados quebra-cabeças, dominós, cartas e jogos de tabuleiro.
Essa diferença fica mais evidente nos jogos de tabuleiro durante planejamento, estratégia, previsão de movimentos e argumentação. Alguns jogos de raciocínio lógico de tabuleiro são Ticket to Ride, Domínio de Carcassone, Puerto Rico, Colonizadores de Catan, War, Xadrez, Takenoko, Dixit, Battlestar Galactica, Trajan e Caylus.
Colégio Bastos Maia
O Colégio Bastos Maia desponta no sistema educacional ao utilizar método de ensino derivado da Teoria das Inteligências Múltiplas.
Por meio do Supercérebro, a escola harmoniza as competências exigidas da sociedade com o aprendizado eficiente e divertido. O aluno realiza dinâmicas focadas em jogos de tabuleiro para desenvolver habilidades de raciocínio lógico e outras competências.
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